Senhores da Magia


Senhores da Magia

Ao longo da História as classes mais  poderosas  sempre  disputaram entre si o controle das massas humanas em busca do domínio temporal, clérico, econômico e político.

Mas haviam grupos de pessoas (sempre houveram) que  realmente  se  sobressaiam  das  demais  e podiam dominar as massas, até mesmo as classes de elite (se o quisessem) e a própria vida que parecia responder-lhes de conformidade com seus desejos – por que não eram dominados por eles (os desejos), mas os dominavam – estes sim eram senhores dos poderes temporais.

Conseguiam isto por que detinham o maior dos poderes… o conhecimento – um conhecimento prático.

O que causava a inveja, ira e até a perseguição por parte das elites, os dominadores da terra.

Este conhecimento lhes permitia tanto viajar as alturas do espírito, bem como mudar as condições de vida, o mundo a sua volta, detinham o conhecimento Metafísico Superior”! Também chamado de  “Conhecimento Mágico”.
Conhecidos como: Bruxos, Shamans, Feiticeiros, Templários, Druidas, Rosacruzes, Maçons, Iluminates, Alquimistas ou Magos, Os Mestres ou Adeptos da Luz.

Seus conhecimentos da ¨Ciência das Energias¨, da ¨Magia¨ – esta ferramenta – consistia na Ciência/filosofia de Vida chamada – por alguns – Kabalah, conhecida como Tradição, mas que significa ¨ Receber ¨, receber a Luz, o conhecimento, faculdades, poderes – que estão muito além das possibilidades do homem comum – e a Presença Divina

 
A Kabalah é universal, tendo existido em vários povos e culturas, a mais conhecida que chegou até nós é a Kabalah hebraica e um pouco mais recente a Kabalah hermética e a Kabash – versão egípcia recentemente divulgada. Uma tecnologia espiritual utilizada e ensinada pelos Mestres da Luz que tem por meta o retorno as origens do ser, habilitando-o a Ascender as Luzes da Criação, do Divino, sua origem
.

Ao conhecê-la descobrimos que mesmo em sua antiguidade esta ao par com as ciências modernas e as supera, pois permite manipular, segundo a Vontade, as leis da natureza, do universo, em beneficio próprio e da humanidade
Por que Amor é a Lei! Amor sob Vontade!

(vide nossas obras Mitologia de Síntese e Kabalah Prática ).


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Spargirica A Alquimia e as Ervas


Spargirica – A Alquimia e as Ervas

Em tempos muito antigos um sábio levanta-se na madrugada para ver sua colheita de orvalho... ingrediente importante em suas experiências e realizações alquímicas.
Colhe ervas em momentos específicos... certas datas do ano, horas do dia, antes do nascer ou por do sol.

Nestes tempos os conhecimentos nunca estão divorciados da prática. Nesta época um Sábio/Sacerdote – um Mag, Druida, Wizard, Souccer, Payé – faz seus estudos e desenvolvimento com todos os conhecimentos disponíveis, ou seja, estudava o conjunto das Leis Universais para não ficar nenhuma lacuna em seu desenvolvimento, lembrando que o mais importante não era ter apenas o conhecimento em si, mas a Sabedoria, a prática destas ciências.

A Sabedoria não se resume apenas em conhecimentos adquiridos, mas na vivência destes em seu dia a dia, a vivência da Ciência Sagrada para seu beneficio e crescimento.

Criaram formas e métodos para facilitá-los no seu desenvolvimento e, também, em sua recuperação caso algum problema surgisse. Tais como: hábitos de vida, alimentação, sono suficiente, isto é, o método correto da alimentação, exercícios físicos simples e eficientes de regulação das energias, as práticas de bio-energia e respiração, servindo-se delas para a manutenção do equilíbrio psicofísico da saúde plena e integral.
Praticando esses ensinamentos mantinham se sempre em harmonia, permitindo um maior e melhor desenvolvimento e saúde. Por sua vez, estas mesmas práticas poderiam ser usadas para recuperar a saúde caso fosse necessário.

Faziam uso deste conhecimento para aliviar os aflitos, seja em casos de saúde, transtornos psicoemocionais, dificuldades reais no plano material (nunca para o comodismo ou regalias) – por amor ao semelhante que como eles tinham uma Luz interior – tu és uma estrela – mesmo que ainda não desperta ou expandida.

Dai surge a função de Terapeutai, Shaman, Medicine Man, Nhanderu ou Payé – o Pajé, Rosa+cruzes (os originais discípulos de Christian Rosekreust).
Sabiam que assim encontrariam seus continuadores, primeiro como Discípulos depois como Companheiros e Mestres. Encontrariam, então, as suas estrelas irmãs. 
Exemplos são os recursos da Ciência Sagrada no ramo da Espargírica ou Alquimia vegetal que vem do celeiro da natureza e tem servindo como alimento, instrumento de cura, manutenção da saúde e desenvolvimento psicoespiritual.
Conhecimento que influenciou e faz parte do Sistema da Medicina Homeopática, filha da Alquimia – Spargirica e Mineral, veremos mais sobre isso em outra oportunidade.

No meio vegetal, plantas de poder (não só alucinógenas, de desenvolvimento ¨shamanico¨) mas também do poder de reequilibrar o ser vivo, no caso o humano.
São usadas para recuperar a saúde, para o despertar de capacidades espirituais, para limpezas energéticas e espirituais. Como:
Payot – cogumelo,
Aeiouasca, Mandrágora,
Shimphytum – confrei,
Aloe – babosa,
Copaíba, Verbena, Absinto etc.
Servindo para vários benefícios.

Com o passar do tempo e o amadurecimento da humanidade o conhecimento de algumas tornaram-se disponível, e elas de uso comum.

Em tempos mais recentes, a indústria farmacêutica copiou – de forma sintéticapedacinhos de vegetais, os alcalóides de substâncias vegetais, podendo ter efeitos colaterais ou ser tóxicas – o que não costuma ocorre com o uso natural da planta inteira – mesmo quando manipulada em laboratório – em sua forma integral, usando a sinergia de toda a planta.

O aspartame, por exemplo, de origem natural, a insulina que é copia da planta, da insulina natural.
A aspirina é outro exemplo, que tem este nome por causa de uma planta que contem o acido acetilsalicílico.

A Natureza é poderosa em sua forma e expressão interna e externa no homem. A Natureza é a própria criação da Divindade, tanto que a manipulação das plantas deve ser global, isto é, física, energética, mental e espiritual.

Estes apontamentos são para que os Irmãos Estrela conheçam o método dos antigos Sábios que utilizam o conhecimento com Sabedoria conforme a necessidade.

Métodos práticos que permitiam e permitem, ainda, o desenvolvimento gradativo da Sabedoria – que não é apenas conhecimento ou pratica, mas, o vivenciar, o viver o que se aprende e acredita em seu dia-a-dia, o caminho de crescimento material/espiritual que se abraçou – que são na verdade um só.

(vide nossas obras Mitologia de Síntese e  Kabalah Prática.)


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Xamanismo e o Brasil. 2ª Parte.


Xamanismo e o Brasil.

2ª Parte.


Umas das etnias que mantém ainda sua essência é a Mbyá Guarani.
Net Er U

Analisando suas lendas e divindades, vemos que o índio era e é essencialmente monoteísta, com divindades auxiliares ou projeções do Deus Criador - novamente como no Egito em que a palavra que designa os integrantes da corte celeste, neteru – net er u, as divindades – foi errônea ou intencionalmente traduzida como deuses, às semelhanças não param ai.

O Deus Criador é Nhamandu = a Grande Escuta, de som, de vibrações.

Nhamandu criou através de seu canto. De sua melodia surgiram cada coisa criada.
Através da Linguagem Sagrada, fez surgir as 4 forças primordiais da sua vara/cetro, postando as 4 divindades que governam as direções.

Começando o circulo da roda do ano:

A leste Jakaira* Ru Eté*  –  o Pai da nevoa.
Ao norte Kuaracy/Guaracy Ru Eté* – o Pai da Luz, do Sol.
Ao oeste Tupan Ru Eté* – o Pai das chuvas e dos raios.
Ao sul Karai Ru Eté* –  o Pai do fogo. 
Fez brotar ao centro, Pindoju, a Palmeira Amarela a orientar os 4 governantes das direções.

* O J tem sempre som de I
* Ru Eté = Pai Verdadeiro.      

O fato de se achar que Tupan é seu Deus maior é que o Pai Tupan é um ancestral importante, mais próximo a nos.
Organizador entre as divindades auxiliares e seus heróis, como Zeus ou Júpiter  com quem corresponde em funções e atributos pois todos eles são senhores dos raios – Rei das divindades em suas respectivas moradas celestes.

Fica claro que a harmonia da criação, das 4 direções, é reverenciada e o porquê de terem como Símbolo Sagrado a Coruça, a Cruz  esta a de braços iguais – nome que dão também ao seu símbolo Celeste mais Sagrado, Coruça... o Cruzeiro do Sul.


(vide nossas obras Mitologia de Síntese e Umbanda Kabalística – a verdadeira origem e fundamentos de um culto genuinamente brasileiro,).



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A religiosidade em Terras Brasileiras. 2ª Parte


A religiosidade em Terras Brasileiras.

2ª Parte


Este novo culto criado em nossa terra era – de forma simplificada – da seguinte forma:

O negro já chegando aqui Monoteísta, pois que acreditava em uma Divindade Maior Criadora chamada:
Olorum entre os Nagôs. 
Panteão 
Zamby ou Zambyapongi entre os Angolenses.
E Obatalá, o filho de Olorum – pelos Nagôs.

Reverenciavam, também, outras divindades – auxiliares ao criador – representantes das forças da Natureza.

Faziam uso do mediunismo, "recebendo" só estas divindades, os Orixás - que nunca encarnaram na terra, apesar de sua mitologia – as Itans de Ifás – contarem suas vidas fazendo-as "terrenas" como na mitologia grega – que por sinal tem muitas semelhanças em suas lendas – e nunca recebendo a desencarnados, os eguns.

Faziam, também, oferendas a estas divindades com alimentos e sacrifícios animais.

Como confirmam os estudos de inúmeros pesquisadores como o saudoso Nina Rodrigues,
que viveu muito tempo entre eles.

Este período vai de aproximadamente 1537 até 1888.

Neste intervalo por volta 1547 surgiu outro sincretismo, os negros que aqui chegaram constataram que o seu culto e crenças tinha muitas semelhanças com o dos vermelhos destas terras, o nosso índio, fizeram então este entrelaçamento com o que restara – já em muito modificado – do antigo culto da Yurema, formando o Omolocô ou o chamado Candomblé de Caboclo, onde já havia a manifestação mediúnica de desencarnados, os eguns – o que é totalmente contra os verdadeiros fundamentos do Candomblé – manifestando-se Sacerdotes/Babalawo dos negros desencarnados, chamados Babaegum e índios, muitas vezes Chefes/Morubixabas e Curandeiros/Nhanderus dos vermelhos, apesar da invocação dos Orixás, em culto separado, imperava mais a raiz ameríndia.

Posteriormente a esta forma sincrética chamada Omolocô foi, primeiro, feito o sincretismo com os Santos Católicos - para que houvesse uma maior aceitação pelos senhores de engenho - e em seguida foi acrescentado as prática de feitiçaria, trazidas pelo branco colonizador, da Europa surgindo assim o chamado Catimbó – este termo surgiu porque na fusão afro-ameríndia do Omolocô já se usavam as praticas propiciatórias de defumação do índio chamada de tatatimbo e por perda da pronuncia e pratica original formou se a corruptela cacatimbó seguida de catimbó.

Da fusão das praticas de feitiçaria europeia e algumas dos índios, deram o nome – os brancos idealizadores – de adjunto da jurema, neste culto manifestavam-se desencanados africanos, ameríndios, europeus na forma dos mestres e mestras pela influência do lado da feitiçaria e posteriormente entidades de desencarnados, já brasileiros, de varias regiões do país.


Mais ao final deste período tivemos um novo sincretismo após a fusão com os Santos Católicos, tempos depois, funde-se também com alguns rudimentos da grande doutrina dos espíritos – o Espiritismo ou o chamado Kardecismo – vindo da cultura do branco europeu.


(Vide nossa obra Umbanda Kabalística

 – a verdadeira origem e fundamentos de um culto genuinamente brasileiro) 




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Xamanismo e o Brasil.

Xamanismo e o Brasil.


1ª Parte.

Quando se fala em Xamanismo automaticamente imagina se um índio - pele vermelha - Americano.
Bem... para começar o termo xamã nem é norte-americano, vem de saman/shaman de um dialeto siberiano e com ele se denomina estas formas do saber e práticas dos nativos de todos os povos antigos, independente da região ou do nome que usavam em suas próprias línguas.

Xamanismo é algo universal, pois encontramos suas raízes em todas as partes, é um saber ancestral que vem de um passado longínquo; constatou se povos com práticas e até instrumentos ritualísticos semelhantes, é... já era globalizado.

Como vemos não se restringe somente ao nativo norte americano.

Em nossas terras tupiniquins temos índios!
E americanos também!
Somos sul-americanos.
A uma total falta de conhecimento por nos brasileiro de nossa própria historia, raízes e cultura.

A Tradição diz que o berço das raças foi:
O negro nas terras africanas, muitas vezes chamado de raça etíope,
O branco nas terras ao norte da Europa - o caucasiano,
O amarelo na Ásia - Turânios e
O vermelho nas Américas - o nosso índio.

Sabe por que são chamados de índios... pois é muita gente não sabe, quando Colombo aportou nestas terras ditas americanas a sua expedição (diz a lenda) se dirigia para as Índias, é Índia mesmo, na época Índia e Paquistão por isso as Índias, acreditando que chegara as Índias chamaram os nativos de índios.

A raça Ameríndia – os  ¨ pele vermelhas ¨ – se espalhavam pelas Américas em uma outrora grande civilização.

Os colonizadores não vieram aqui explorar e conhecer um novo povo e a sua cultura, mas para explorar as riquezas naturais, isto sim, nem fizeram questão de conhecer a sua ancestralidade dizimando os quando não conseguiam escravizá-los.

Tinham um sistema de estudo do Céu, uma astronomia bem avançada em fatos e conhecimentos práticos para uso diário chegando ao ponto de ter uma Cosmologia bem complexa.

O xamã ou curandeiro é chamado de Nhanderu = Nosso Pai, no sentido de Pai Espiritual, podendo ser também karai ou Paye, o Pajé – na língua de origem do tronco Tupi, o Nhe'engatu. – diferindo em, digamos, grau sendo o Paye o grau maior.

Nhen = palavra e gatu/catu = genuína, a palavra verdadeira

A Cosmogonia na Tradição Tupy – nanba ou guarani – mantém uma certa semelhança, apesar de não serem idênticas, como a Cosmogonia e teologia egípcia. Diferia no Egito – tanto quanto por aqui – um pouco, de localidade para localidade, mas a essência era sempre a mesma.

(vide nossas obras Mitologia de Síntese e Umbanda Kabalística – a verdadeira origem e fundamentos de um culto genuinamente brasileiro,).



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A Religiosidade em Terras Brasileiras.


A Religiosidade em Terras Brasileiras.

1ª Parte


Existe uma grande mescla no Brasil, seja de raças e credos ou no universo de culturas regionais e seus dialetos, legado de um país continental, que gera certa confusão se olhar o conjunto e tomarmos a forma como a natureza real e original.

Recentemente em entrevista ao noticiário de uma grande emissora de Rádio, um doutorando que acabara de defender tese na UNIFERJ versando sobre cultos "Afro-brasileiros" – e não é o primeiro caso do tema – dizia que: “No Brasil só existe uma “Religião” a Afro-brasileira, todo o resto saindo dela, teve a certeza deste fato na pesquisa de campo visitando vários terreiros e tendas do Rio de Janeiro”.

¨ A única religião antiga e original, do país, é o dito "Candomblé" e todo o resto, como a Umbanda, Lucumí, Santeria etc., são seitas saídas de seus terreiros, copiando seus métodos e deuses”.

Este é um belo exemplo de como no Brasil a sua cultura e origens são tão desconhecidas pelos próprios brasileiros e... até deturpadas.

Em Teologia – a graduação – acadêmica e didaticamente se divide os cultos em duas grandes categorias: a religião e a seita.

Qual a diferença?
Religião é um culto/doutrina com seus próprios fundamentos, divindades e escrituras sagradas.
Seita é todo culto, doutrina que cresce ou surge na "cola" de uma religião, fazendo uso de suas divindades, fundamentos ou escrituras sagradas de forma diferente do original, ou seja, não tem nada de seu.

Por exemplo, da "grande" religião Católica saiu primeiro o "protestantismo" ou igrejas da reforma e na "cola" desta surge o neopentecostalismo.

Hoje conceituados Filósofos, estudiosos e pesquisadores, nos campos da Teologia, Cosmologia e Antropologia tem uma nova definição para estes termos:
"Religião é apenas e tão somente uma seita que deu certo!", já que de uma maneira geral todas as grandes Religiões mundiais de hoje tem em seu corpo de doutrina, em sua estrutura fundamentos ou atributos que vem de religiões anteriores.

Novamente, a "grande religião" Católica tem em seus fundamentos um "livro", Escritura Sagrada que de origem não era seu metade, o "velho testamento" é Judaica, a Torá; a outra metade as escrituras gregas do "novo testamento", da antiga e perseguida "seita" Crista. E estrutura em muito tirada da religião romana antiga;

O culto ao divino ressuscitado - do mito de Osíris, egípcio;
O seu sumo pontífice é sepultado em sarcófagos acima da terra como os egípcios,

Canonização de Santos mortos – como a Deificação Romana, ex. Julio Cesar, de onde se origina o mês de julho, mês de seu culto.

Mesmos assim, com tudo junto fez um novo corpo de doutrina que cresceu mundialmente, em sua "campanha de divulgação" – as guerras das cruzadas;

O mesmo ocorreu com o Islã em que metade de sua escritura sagrada é praticamente a Torá, Judaica e a outra metade os ensinamentos de seu Profeta, também antes do imenso crescimento, que é hoje, viveu muitos conflitos armados.

Com este ponto esclarecido voltemos a nossa atenção a tese citada no começo deste artigo.

O Culto de Nação – nome oficial no Brasil do chamado Candomblé – é originado da migração forçada do negro de terras africanas, vindo de várias nações com línguas ou dialetos e práticas religiosas diferentes, mas em essência semelhantes.

Após muitas dificuldades conseguiram – com a "benção" de alguns senhores de engenho, com claros interesses nos supostos beneficio que este culto poderia lhes dar – praticar sua fé, e em certos casos praticar sua ciência de sabedoria – Xamânica, os que realmente tinham esta função, não confundir com Sacerdote que poderia ser as duas coisas, mas na maioria das vezes não o era.

Com a dificuldade de varias práticas diferentes e a invocação de divindades cultuadas em línguas diversas, foi feito o primeiro sincretismo em nossas terras, é criando um novo culto com este amalgama que veio a ser chamado de Candomblé com predominância – até no idioma – Nagô por parte dos Bantos e Angola/Congo por parte dos Sudaneses.

(Vide nossa obra Umbanda Kabalística
 – a verdadeira origem e fundamentos de um culto genuinamente brasileiro)




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Revendo o material

Revendo o material

Revendo o material de Encontros com a Realidade encontramos uma matéria que foi levada ao ar no programa em função de uma entrevista dada – na ocasião – ao noticiário de uma grande emissora de Rádio. Matéria, também, encaminhada ao seu editor.
Sobre um doutorando que acabara de defender tese na UNIFERJ, e seu conteúdo controverso.
O que nos motivou a falar do tema, e com isso fazer pensar na qualidade de ensino e do tipo de pesquisador formado por ele, que qualidade de acadêmicos se aprovam nestas bancas examinadoras.
Esta matéria publicada, depois, com autorização em alguns sites e blogs.
Como o artigo questiona esta tese colocamos aqui já que ainda é relevante a ideia de quanto desconhecemos nossa própria história – de nossa terra e até do mundo – mas também de nossa raiz cultural.
Por isso ela faz um link com a cultura antiga e de outros povos, esta matéria veio a faze parte de uma obra nossa publicada.
Aqui ela é apresentada em uma série de artigo de forma que se possa refletir no assunto antes e em seguida acompanhar o resto.
Optamos por faze duas séries com dois títulos diferentes e complementares, publicados paralelamente.
Boa reflexão.